segunda-feira, 24 de setembro de 2012

WINE, DIAMONDS AND LIPSTICK




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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Aprendendo a comprar vinhos: internet?

Garrafas virtuais na nova Loja Mistral JK



Já comparei nesta coluna as vantagens e desvantagens de comprar vinhos em supermercado ou loja especializada. Supermercados têm grande poder de compra: imaginem um Pão de Açúcar, Mufatto no Paraná ou Angeloni em Santa Catarina. Porém, se o mundo do vinho é oceano, a oferta dos supermercados médios é lagoa. Em geral concentram 50 rótulos básicos, dos portugueses de marca às santas argentinas e santos chilenos, sem esquecer o quinhãozinho do Diabo na casinha. Acontece que os supermercados sabem quais são os rótulos mais vendidos e agregam uma razoável mais valia em cima dos "vinhos que todos compram" (Chianti, Periquita, Dão, Malbec e qualquer coisa com Cabernet Sauvignon). Apenas quem tem dinheiro sobrando compra vinho em supermercado. Ou então fica atento a alguma liquidação depois que "ninguém comprou" a novidade.

Afora o preço alto, o supermercado é 
emburrecedor. O consumidor não tem qualquer orientação, e então se acovarda na hora da escolha, repete o vinho que já provou, algum merlot nacional ou malbec argentino com a semelhança de que começam com "m". Embora existam milhares de rótulos e uvas a conhecer, o cidadão repete chardoné com peixe, merlô com frango e cabernê com carne. Aliás, sai de férias sempre para o mesmo lugar, Gramado ou Porto de Galinhas com medo de sair da concha. Nada contra quem se sente bem no mesmo lugar, mas a vida é tão curta e com certeza há lugares e vinhos maravilhosos a descobrir. Tenha consciência de sua vida nos mínimos detalhes; conduza não seja conduzido!
Por sua vez, a compra em loja especializada oferece vantagens e riscos. Nelas o consumidor pode contar com a orientação do vendedor, mas o risco é ser influenciado. A recomendação básica é não ultrapassar a faixa de preço que pretende gastar. Deixe claro o seu limite e desconsidere a tentação daquele "francês em oferta". Mais ou menos como no restaurante sob a influência do someliê, fique esperto para não gastar mais do que o previsto. Atenção para a inversão dos papéis: não seja você consumidor a querer agradar o vendedor! Receba orientação mas não se deixe intimidar. Use-o; não seja usado. Saiba que ele é mais ágil do que você em termos de "negociação". Uma boa dica é fixar desde logo a zona de barganha; se você pretende gastar na faixa de R$ 40 diga logo que procura algo em  torno de R$ 30, para no máximo aceitar R$ 50 em caso de alguma "oferta imperdível".

E por fim a sugestão: 
utilize a ferramenta da internet. Hoje, todas as boas importadoras – em ordem alfabética Cellar, Decanter, Expand, Grand Cru, Mistral, World Wine, Vinci, Vinea, Ville Du Vin, Zahil – têm páginas com direcionamento de países, regiões e faixas de preço, de modo que fica fácil pesquisar na rede alguma novidade ou até  ofertas do dia, algo que fique confortável em seu bolso, até porque – convenhamos – Abílio Diniz já é suficientemente rico. A enorme vantagem da web reside na possibilidade de pensar com calma. Na web você tem "informação" e "tempo". Ninguém estará te pressionando para comprar.

Ressalvados alguns sites que não revelam o preço (p. ex. Adega Alentejana) e por isso 
afastam o interesse do consumidor, na internet é possível comparar preços e escolher com base nas informações que trazem, por exemplo país, região, tipo de uva, graduação alcoólica, estágio ou não em barrica, seleção de uvas, harmonização com comida, eventual pontuação de revistas especializadas etc. Há também lojas não importadoras que oferecem bons preços, algumas vezes inferiores aos do atacado, por exemplo o Rei do Whisky.

O que você está esperando? Acesse a rede, selecione desta ou daquela página o que lhe parece melhor, compare com outros sites, 
sem a desvantagem de fechar negócio sob pressão. Navegue na web sem derrapar na maionese das máquinas de espremer consumidores como os Walmart e Carrefour da vida.

Por Diário do Comércio

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As Uvas: Primitivo e Aglianico


Na época romana, a região sul da Itália, que hoje compreende as províncias da Campânia, Basilicata e Puglia, era a responsável por fornecer os vinhos de maior qualidade do Império. Mas a história da vinicultura da região começa um pouco antes. Remonta ao período em que a região era colônia grega.

Esse domínio influenciou de forma decisiva a forma de produzir vinhos na região. As castas mais cultivadas até hoje são provenientes da Grécia.



Características


A Primitivo é uma casta tinta de origem incerta. Alguns especialistas alegam que ela é uma variante da casta Plavac Mali originária da Croácia. Outros dizem que é a mesma casta encontrada na Califórnia com o nome Zinfandel.

O certo é que a Primitivo é uma das grandes castas tintas do sul da Itália. Seus vinhos tendem a serem robustos, escuros, densos e intensos. Os aromas remetem às frutas negras passadas ou em geleia, especiarias e balsâmicos. Na boca, se mostra potente, alcoólico, de corpo médio para maior, com acidez alta e equilibrada. Os melhores vinhos podem envelhecer muito bem e as melhores denominações são: Primitivo de Manduria e Primitivo de Gioia.

A casta Aglianico, originária da Grécia, é considerada a melhor uva tinta do sul da Itália. Seus melhores vinhos podem rivalizar com os Brunellos, Barolos e Amarones. Essa casta se adaptou muito bem ao clima e solo da Campânia e Basilicata. Seu ciclo vegetativo é muito longo, amadurecendo tardiamente. Esse detalhe inviabiliza seu cultivo em regiões menos quentes e úmidas.

Quando bem feitos, também podem envelhecer muito bem e as melhores denominações são: Taurasi e Aglianico del Vulture.



Grandes Primitivos


http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Feudi di San Gregório;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Cantele;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Leone de Castris;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Felline;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif A Mano;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Masseria Pepe;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Pervini;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Pichierri;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Sava co-op;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Sinfarosa;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Torrevento.



Grandes Aglianicos


http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Feudi di San Gregório;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Mastroberadino;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Colli di Lapio;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Terredora di Paola;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Molettieri;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Caggiano;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif D'Antiche Terre;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif D'Angelo;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Galardi;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Montesole;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Paternoster;
http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif Sasso.



Confira os vinhos degustados pela Confraria dos Prazeres nesta reunião:


http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif 01 - Freudi di San Gregório - Primitivo di Manduria "Ognissole" 2005 (Puglia, Primitivo) - Preço de referência: R$ 89,00

http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif 02 - Cantele - "Amativo" 2003 (Puglia, Primitivo 60%, Negroamaro 40%) - Preço de referência: R$ 152,00

http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif 03 - Freudi di San Gregório - Rubrato Aglianico 2004 (Campânia, Anglianico) - Preço de referência: R$ 89,00

http://www.guiadovinho.com.br/pino.gif 04 – Freudi di San Gregório - Taurasi 2003 (Campânia, Aglianico) - Preço de referência: R$ 211,00
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Até a próxima degustação!

Texto de André Monteiro. Editado e publicado por Maicon F. Santos.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A importância do Olfato no cotidiano


Daniella Romano


Entenda como conseguimos treinar nosso olfato e qual é a importância dele em nossa vida


Desde o nascimento, o olfato é um dos sentidos mais importantes na vida do indivíduo, pois através dele que obtemos informações primárias das pessoas. Identificamos as pessoas que estão por perto, se o alimento é bom ou ruim e começamos a desenvolver nossa memória olfativa, que é de suma importância em nosso cotidiano.
O olfato tem sido muito estudado nos últimos anos, por muitos especialistas, pois está intimamente ligado às partes do cérebro que comandam a emoção e a memória. Vital para a sobrevivência, ele nos permite encontrar comida, água, e até mesmo um companheiro ou companheira.

Embora o olfato humano não seja tão agudo como o olfato de outros animais, sabemos que os seres humanos são capazes de detectar até 10.000 diferentes moléculas de odor.

Mas como devemos treinar nosso olfato? Qual a real importância disso em nosso cotidiano? Pois bem, primeiro temos que acostumar o nosso nariz aos diversos aromas, pois estamos em uma cidade grande onde só temos cheiros de fumaça, gasolina etc., que é bem diferente de uma pessoa da roça que está acostumado com os cheiros das hortaliças, frutas, verduras, cavalo, cocheira, e sem poluição. Como para nós a realidade é outra, temos, sempre que possível, que cheirar as diferentes coisas como um abacaxi, uma flor, uma banana. Devemos levar tudo perto do nariz, para assim reativarmos nossa memória olfativa.
Daniella Romano, sommeliere internacional, estuda há mais de 15 anos, os aromas. Pioneira no Brasil com os aromas do vinho, Daniella há 3 anos, criou o Grupo Ver o Vinho, que é um trabalho social voluntário, composto por 12 deficientes visuais, que são treinados por Daniella. O objetivo principal é fazer com que os participantes aprendessem a identificar diferentes aromas.
Para que isso aconteça, Daniella desenvolveu itens especiais que podem ser utilizados pelos deficientes com segurança e muita facilidade, como a caixa de aromas, que foi produzida com nano partículas micro encapsuladas que é facilmente utilizada por eles sem ajuda externa e o baralho dos aromas do com informações em braile. Todo este material é inédito e foi concebido ao longo do curso após uma observação atenta das necessidades que eles apresentavam.

 É impossível treinar o olfato com substâncias aromáticas que não correspondam exatamente ao seu mais puro aroma natural; razão pela qual as essências são submetidas a rigoroso controle de qualidade, desde a origem até o envase, e reproduzem fielmente os aromas da natureza. Os aromas utilizados por Daniella Romano são selecionados e testados por um ano antes de serem incluídos em suas caixas e o material desenvolvido para o Grupo Ver o Vinho foi feito de acordo com a necessidade deste grupo tão especial.