Na época romana, a região
sul da Itália, que hoje compreende as províncias da Campânia, Basilicata e
Puglia, era a responsável por fornecer os vinhos de maior qualidade do Império.
Mas a história da vinicultura da região começa um pouco antes. Remonta ao
período em que a região era colônia grega.
Esse domínio influenciou de forma decisiva a
forma de produzir vinhos na região. As castas mais cultivadas até hoje são
provenientes da Grécia.
Características
A Primitivo é uma casta tinta de origem
incerta. Alguns especialistas alegam
que ela é uma variante da casta Plavac Mali originária da Croácia. Outros dizem
que é a mesma casta encontrada na Califórnia com o nome Zinfandel.
O certo é que a Primitivo é uma das grandes castas tintas do sul
da Itália. Seus vinhos tendem a serem robustos, escuros, densos e intensos. Os
aromas remetem às frutas negras passadas ou em geleia, especiarias e
balsâmicos. Na boca, se mostra potente, alcoólico, de corpo médio para maior, com
acidez alta e equilibrada. Os melhores vinhos podem envelhecer muito bem e as
melhores denominações são: Primitivo
de Manduria e Primitivo de Gioia.
A casta Aglianico,
originária da Grécia, é considerada a melhor uva tinta do sul da Itália. Seus
melhores vinhos podem rivalizar com os Brunellos, Barolos e Amarones. Essa
casta se adaptou muito bem ao clima e solo da Campânia e Basilicata. Seu ciclo
vegetativo é muito longo, amadurecendo tardiamente. Esse detalhe inviabiliza
seu cultivo em regiões menos quentes e úmidas.
Quando bem feitos, também podem envelhecer muito
bem e as melhores denominações são: Taurasi
e Aglianico del Vulture.
Grandes Primitivos











Grandes Aglianicos












Confira os vinhos degustados pela Confraria dos
Prazeres nesta reunião:




____
Até a próxima degustação!
Texto de André Monteiro. Editado e publicado por
Maicon F. Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário