segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DICAS DE HARMONIZAÇÃO PARA PRATOS COTIDIANOS

Imagem: casaraodovinho.com.br
Harmonizar o vinho com uma comida nem sempre é tarefa fácil. Na literatura sobre vinhos existem regras básicas sobre os que mais combinam com determinados pratos.
Durante a semana você resolve preparar uma massa, uma feijoada, churrasco, lanche com frios, um peixe para um jantar mais leve e bate aquela vontade de tomar um vinho e não sabe por onde começar.
Para quem não dispensa um bom vinho, mesmo no dia a dia, aprenda a fazer uma boa harmonização para os pratos cotidianos:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DO VINHO?


Não se pode apontar precisamente o local a época em que o vinho foi feito pela primeira vez, do mesmo modo que não sabemos quem foi o inventor da roda. Uma pedra que rola é um tipo de roda; um cacho de uvas caído, potencialmente, torna-se, um tipo de vinho. O vinho não teve que esperar para ser inventado: ele estava lá, onde quer que uvas fossem colhidas e armazenadas em um recipiente que pudesse reter seu suco.
Há 2 milhões de anos já coexistiam as uvas e o homem que as podia colher. Seria, portanto, estranho se o "acidente" do vinho nunca tivesse acontecido ao homem nômade primitivo. Antes da última Era Glacial houve sêres humanos cujas mentes estavam longe de ser primitivas como os povos Cro-Magnon que pintaram obras primas nas cavernas de Lascaux, na França, onde os vinhedos ainda crescem selvagem. Esses fatos fazem supor que, mesmo não existindo evidências claras, esses povos conheceram o vinho, .
Os arqueologistas aceitam acúmulo de sementes de uva como evidência (pelo menos de probabilidade) de elaboração de vinhos. Escavações em Catal Hüyük (talvez a primeira das cidades da humanidade) na Turquia, em Damasco na Síria, Byblos no Líbano e na Jordânia revelaram sementes de uvas da Idade da Pedra (Período Neolítico B), cerca de 8000 a.C. As mais antigas sementes de uvas cultivadas foram descobertas na Georgia (Rússia) e datam de 7000 - 5000 a.C. (datadas por marcação de carbono). Certas características da forma são peculiares a uvas cultivadas e as sementes descobertas são do tipo de transição entre a selvagem e a cultivada.

Leia a matéria completa em: http://www.adegadovinho.com.br/historia.php

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PINOT NOIR

Imagem: guiadovinho.com.br
Esta uva delicada e de difícil vinificação, no nariz, apresenta aromas de rosa, morango, trufa, pimenta negra. Estas notas são típicas e podem aparecer juntas ou não, com maior ou menor intensidade, dependendo do tipo de vinho produzido.

A Pinot Noir é uma das uvas mais complexas do mundo do vinho. Manuseá-la nas vinhas exige muito trabalho e, para prová-la, é necessário uma compreensão diferente das que temos normalmente sobre outros vinhos tintos. Na produção de tintos, ela dificilmente é blended com outras uvas, tendo sua fama calcada em varietais. Os vinhos tintos a base da Pinot Noir são, de uma maneira geral, sensuais, pálidos, perfumadamente doces e muitas vezes para reflexão. Por esses motivos e pelo seu caráter de exclusividade, esses nobres fermentados foram os protagonistas na tela do cinema no filme Sideways.

A uva Pinot Noir é o contraponto da especialíssima Cabernet Sauvignon que, francesa como ela, conquistou o mundo inteiro e é hoje sinônimo de vinho tinto. Enquanto a CS produz caldos encorpados, profundos e com muita intensidade, a Pinot Noir sempre traz exemplares com mais aromas e uma elegância que não consegue ser alcançada por nenhuma outra uva. Uma das mais significativas diferenças entre as duas está no desenvolvimento na vinha. Enquanto a Pinot Noir necessita de clima frio e tem maturação mais rápida, a CS consegue se desenvolver bem em climas quentes e é uma das mais tardias a amadurecer. A difícil adequação da Pinot Noir às condições climáticas é uma das razões de não termos muitas regiões do mundo com vinhos destacados. Clima quente produz vinhos que beiram a marmelada, perdendo todo o seu caráter.

Em adição a essas características, a Pinot Noir tem, normalmente, menos taninos e pigmentos que uvas como a própria Cabernet ou até mesmo Syrah, produzindo quase sempre vinhos mais claros. Não há como negar que, tanto no processo de desenvolvimento da vinha quanto no processo de vinificação, essa uva requer muito mais trabalho e dedicação se comparada com qualquer outra que produz vinhos tintos.
Fonte: Revista Adega